segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SETIMO MINISTRO DE DILMA

A corrupcao realmente esta instalada no Brasil. Desde o inicio do governo de Dilma Rousseff ja cairam seis ministros, o próximo pode ser o ministro do trabalho Carlos Lupi. A cada dia novos fatos estao vindo a tona e o laço esta sendo puxado no pescoço do ministro que tenta se segurar, determinando investigações para assim ganhar mais tempo pra ficar no cargo. Enquanto o Brasil for loteado pelos partidos politicos para conseguir seus espaço, nada muda, os escandalos só tenden a aumentar. O PT está mergulhado num mar de lama e não esta conseguindo sair, quem sofre com tudo isso é o povo que a cada dia a carga tributaria aumenta, é o pais dos impostos. O povo ta cansado disso tudo, quer saude, educação, segurança, transporte mais humano e por ai vai, vergonha, vergonha e vergonha que estes politicos não tem.

MINISTRO DO TRABALHO CARLOS LUPI NA CORDA BAMBA

OPOSOCAO PEDE SAIDA DE LUPI

Assessores do MTE cobrariam propina para poder resolver pendências de ONGsO líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira (SP), defendeu ontem a demissão do ministro Carlos Lupi (Trabalho). Segundo reportagem publicada no fim de semana na revista “Veja”, integrantes do ministério cobrariam propina para liberar repasses para organizações não governamentais. Lupi é o sexto ministro que tem o nome envolvido em denúncias de corrupção ou irregularidades em 2011.

Assessores do ministro Carlos Lupi, todos ligados ao PDT, cobrariam propina para liberar pagamentos a organizações não governamentais (ONGs) suspeitas de irregularidades. De acordo com a publicação, funcionários e ex-funcionários de órgãos de controle da pasta exigiriam comissão de 5% a 15% do valor dos convênios para resolver “pendências” nos contratos.

“Uma das atribuições do ministro Lupi é gerir o dinheiro que é recolhido do trabalhador para promover o emprego. Pelas sucessivas denúncias que estão sendo feitas, parte desses recursos ou está sendo desviada ou está abastecendo os cofres partidários”, disse o deputado.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), também se manifestou sobre as acusações. Amanhã, ele vai pedir a Procuradoria Geral da República a abertura de inquérito para investigar as suspeitas.

“Virou prática na Esplanada dos Ministérios a montagem de balcões de propina para cobrar ‘pedágio’ das empresas que assinam contratos com o governo. É uma corrupção desenfreada que, quando o dinheiro público não vai direto para o bolso de ministros e assessores, acaba parando no caixa dois de partidos”, disse o deputado, que também vai pedir para que a Câmara convoque os envolvidos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

QUADRO PRE ELEITORAL PRA 2012 EM SAO JOSE



Pesquisa indica fragilidade de Djalma na reeleição
25/08/2011 (Quinta-feira)


NA TRIBUNA

Djalma Berger: 6% na espontânea, 14,1 (estimulada) e 26% na rejeição.

Adeliana Dal Pont: 1% na espontânea, 10% (estimulada) e 1% na rejeição. (Foto: Arquivo JBFoco)

Fernando Elias: 1% na espontânea, 9% (estimulada) e 31% na rejeição. (Foto: Arquivo JBFoco)



Pesquisa
A pesquisa encomendada pelo jornal São José em Foco e publicada na edição de hoje traz muitas curiosidades. A primeira delas é que, apesar de realizar uma administração medíocre onde o caos na saúde impera, o prefeito Djalma Berger (PSB) ainda é o mais citado pelos eleitores tanto na espontânea (onde se detectam lideranças) quanto na direcionada (que já mostra um quadro eleitoral iniciando-se).

Números
Berger aparece na pesquisa com 6% na espontânea e 14,1% na específica. É seguido pela ex-candidata a prefeita pelo PMDB em 2008, Adeliana Dal Pont, que tem 1% e 9,9% na espontânea e específica respectivamente.
Na minha avaliação duas coisas ficam muito claras na política de São José. Djalma tem um desempenho político de chorar e a oposição mais ainda. A grande maioria do eleitor de São José não sabe em quem votar ou não quis citar nomes. O nome da Adeliana aparece como uma tendência natural, mas percebe-se que o seu nome não preencheu a lacuna deixada por Djalma politicamente.

Mediano
Se a oposição já tivesse se unido em São José e um nome já fosse consenso entre eles, com certeza os números seriam outros.
A avaliação de cerca de 19% dos eleitores entrevistados avaliam a administração Berger como Ótima/Bom-Positivamente enquanto 43% classificam-na como Regular/Neutro e 36% como Ruim/Péssimo-negativamente.
Classifico esses números como uma administração mediana beirando o ruim. A opinião popular espontânea vêm a provar que o josefense não gosta da atual gestão, mas a engole.
Deve ser por isso que Djalma joga pesado para trazer aliados como o PT. Ele já percebeu que, diante de uma oposição desarticulada e que muda de lado dependendo da conversa no gabinete, pode mais uma vez faturar as eleições municipais para prefeito com uma pequena vantagem.
Berger, diferente do que pensa a oposição, tem ainda muito gás para 2012.

Rejeição
Outro número que mostra o quanto Djalma Berger decepcionou em sua administração é a rejeição em seu nome para a reeleição. Ele só perde para o ex-prefeito Fernando Elias que tem 31,2% de não aceitação eleitoral. Berger aparece com 26%. A menos citada é Adeliana Dal Pont com 1%.

Saúde
Como já era previsível a saúde é o grande calcanhar de Aquiles da administração Djalma Berger. Mais de ¼ da população queria que ela tivesse um melhora até o fim do mandato de Berger.
O SJFoco já publicou inúmeras reportagens de gente reclamando dos postos de saúde e da falta de medicamentos e profissionais no atendimento. O prefeito Djalma nunca aceitou críticas na saúde, inclusive processa quem divulga o caos em que ele está, e a pesquisa mostra que ele está equivocado.

Fernando Elias
Apesar de ter uma rejeição enorme, Fernando Elias não é uma carta totalmente fora do baralho político josefense. Sua posição na pesquisa direcionada perto de Adeliana vem a comprovar o que se percebe pelas ruas.
Djalma não engrena e muita gente cita Elias por não ter um nome forte da oposição na boca do povo. Ou seja, muitos citam Elias para não opinar no atual prefeito.

Resumo
A administração 2009-2012 enfrenta hoje uma CISÃO NO ÂMBITO DAS EXPECTATIVAS DO ELEITORADO JOSEFENSE. Ao avaliar como MAJORITARIAMENTE REGULAR a gestão do atual prefeito "Djalma Berger (PSB)", um quadro que não impede, mas também não favorece a sua reeleição. Este contexto deveria ser EXAMINADO COM MAIOR PROFUNDIDADE, identificando a natureza das preferências, bem como outros aspectos que melhor representem a tendência de evolução do cenário atual.

Surpresa
O SJFoco aproveitou essa pesquisa política e perguntou para o josefense sobre a penetração de jornais de notícias da cidade. Surpreendeu a performance desse tablóide.
Adotando uma linha editorial independente, criticando quando acha que tem que criticar e elogiar quando acha que tem que elogiar, o SJFoco conquista cada vez mais um expressivo número de leitores.
Diferente de outros meios de comunicação impressa que lambem os prefeitos com a publicação de releases públicos o SJFoco cresce fugindo de uma publicação chapa branca como se fosse um diário oficial da prefeitura.
Essa surpresa agradável oxigena a redação do jornal e o credencia cada vez mais como um jornal responsável que não tampa os olhos da sociedade das verdadeiras ações dos governantes municipais

sábado, 2 de julho de 2011

Morre o senador e ex-presidente da República Itamar Franco

O senador e ex-presidente da República morreu aos 81 anos, em São Paulo. Itamar estava internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, desde o dia 21 de maio para tratar de uma leucemia. De acordo com os médicos, o ex-presidente reagiu bem ao tratamento da leucemia, mas desenvolveu uma pneumonia grave. Por conta disso, acabou sendo transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

VEJA A REPERCUCAO SOBRE A MORTE DO MAIOR ESTADISTA DA POLITICA BRASILEIRA RESPONSAVEL PELA ESTABILIDADE ECONOMICA DO BRASIL!

Leia o que eles disseram:

Aécio Neves (PSDB-MG), senador
“Hoje é um dia de imensa tristeza para todos nós. Tínhamos esperança que ele pudesse se recuperar. Itamar foi homem público completo. Estou pessoalmente abalado.”

Antonio Anastasia (PSDB-MG), governador de Minas Gerais
"É com grande tristeza que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente Itamar Franco. É uma perda irreparável para Minas não só pela sua trajetória política, mas em especial pelo seu senso político e público. Era um homem que tinha uma vocação inacreditável para a política e para fazer o bem. Um homem dedicado de fato às grandes causas de seu tempo."

Alberto Pinto Coelho (PP-MG), vice-governador de Minas Gerais
"O amigo e companheiro Itamar Franco, de quem tive a honra de ser líder de Governo no Parlamento Mineiro, escreveu seu nome, com letras de ouro, na história de Minas e do Brasil. Deixa-nos um legado de luta em favor da soberania nacional e de exercício ético na vida pública. Faz parte desta constelação de homens que brilham com luz própria, que sabem construir, com independência e coragem, seu próprio caminho e abrir novas fronteiras para o desenvolvimento social e econômico do Estado e do País. Senador da República, sua voz sempre dignificou a representação de Minas Gerais. Presidente da República, seu nome permanecerá como criador do Plano Real, o projeto de estabilidade econômica que mudou a face do Brasil nos últimos 20 anos. [...] À sua família, manifesto minha solidariedade e o sentimento de que a herança cívica de Itamar Franco permanecerá viva para sempre.

Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do Governo na Câmara
"O Itamar é um exemplo de político. Todos nós que somos homens públicos do país sentimos falta do Itamar. É uma referência para todos os políticos e para os jovens que não conviveram com ele."

Cristovam Buarque (PDT-DF), senador
“O Brasil perde um homem que deu um grande exemplo. Ele deixou marcas fundamentais. A primeira foi a forma como não tolerou denúncia de corrupção dentro das pessoas do governo, demitindo quem fosse.”

Demóstenes Torres (DEM-GO), líder do DEM no Senado
“É muito triste, porque o Itamar é uma figura de uma grandeza espetacular. O Congresso e o Senado, ficam órfão quando perdem uma pessoa que era a maior expressão da oposição. Ele chegava na hora do expediente e perguntava por que não começava a sessão. Era um homem admirável, competente, estudioso, sério. Ele abriu as portas para o Brasil ingressar no primeiro mundo.”

Dinis Pinheiro (PSDB-MG), presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
"A Assembleia Legislativa se coloca ao lado de todos os mineiros e brasileiros nesse momento de dor pela perda do ex-presidente, ex-governador e senador Itamar Franco. Ele foi um exemplo para todos nós de retidão no exercício da vida pública, desde sua eleição como prefeito de Juiz de Fora, na década de 60, até sua chegada aos maiores cargos da República e de Minas Gerais. Itamar Franco marcou a vida política brasileira com seu caráter firme, suas posições claras, sua honestidade e, principalmente, pelo seu profundo amor pela população, pelo Brasil, que deve a ele o Plano Real e os dias de prosperidade que vivemos hoje. O Parlamento Mineiro lamenta profundamente o seu falecimento e se solidariza com todos os seus familiares e amigos."

Duarte Nogueira (PSDB-SP), líder do PSDB na Câmara
“Manifesto meu profundo pesar pelo falecimento do senador e ex-presidente Itamar Franco. É uma grande perda para o país e para a política brasileira. Itamar teve um papel fundamental no período pós-impeachment, um dos momentos mais delicados e emblemáticos para a democracia brasileira, e também no processo de construção do Plano Real, que controlou a inflação e estabilizou a economia. Itamar conciliou política, honra e austeridade. Manifesto também minha solidariedade aos familiares e amigos.”

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República
"O Brasil perdeu uma grande pessoa. Ele tinha um comportamento ético irretocável. Ele era ameno no trato, mas com suas peculiaridades. No conjunto, foi essencial. Assumiu a Presidência com dignidade. Tivemos uma relação cordial no Senado. Sem o apoio dele, não teria feito o Plano Real. Ele me apoiou até o fim, devo muito a ele e o Brasil deve também. Ele era um homem digno, simples, e não aceitava corrupção."

Gleisi Hoffman, ministra-chefe da Casa Civil
"Itamar foi bom para Minas Gerais e para o Brasil. Graças a sua luta, a Cemig e Furnas não estão privatizadas. Foi grande na luta contra a ditadura militar. Convivi com ele no Senado Federal, onde tivemos debates duros, porém respeitosos e a favor do que entendíamos ser melhor para o país."

José Agripino (DEM-RN), presidente nacional do DEM
“O Brasil perde uma de suas melhores referências. Artífice do Plano Real, ele merece ser lembrado como um corajoso guardião da ética na vida pública. Foi-se um homem descente. O Brasil perde um homem descente.”

José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado
"É com grande consternação que recebi o falecimento do Senador Itamar Franco, ex-presidente da República e figura das mais expressivas e importantes da História do Brasil, que atualmente ocupava uma cadeira de Senador por Minas Gerais. Itamar Franco é uma legenda do povo mineiro. Um dos maiores brasileiros do seu tempo, tendo exercido uma vida pública com dedicação total ao país, colocando suas qualidade de honradez, dignidade, inteligência e capacidade a serviço das grandes causas nacionais. Foi durante seu governo que o País encontrou sua estabilidade econômica com o Plano Real."

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça
"A perda do presidente Itamar deixa uma lacuna no cenário político nacional e entristece a todos os brasileiros. Itamar Franco foi responsável por conduzir o País num dos períodos mais turbulentos da história recente e à frente do processo de transição na política e na economia teve papel decisivo para o fortalecimento da democracia no Brasil. "

Jorge Vianna (PT-AC), senador
"A morte do senador Itamar Franco é uma grande perda e atinge a todos nós. Ele, a familia, os amigos, o Senado e o país, todos nós perdemos esta batalha. Itamar Franco nos deixou uma grande lição: sua devoção pela vida pública e pelo Brasil. Perdemos um político da maior integridade e de carreira singular. Tive o privilégio de conviver com ele como governador e lamento ter sido curta a nossa convivência no Senado. Com sua morte, o Senado fica menor e a política brasileira perde um homem honrado.Nessa hora nos associamos na solidariedade aos seus familiares e amigos".

Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), ex-presidente da República, e Dona Marisa Letícia, ex-primeira-dama
"O senador e ex-presidente Itamar Franco foi um grande democrata, com uma vida pública dedicada ao Brasil. Mesmo nos momentos de divergência política mantivemos uma relação de profundo respeito e diálogo. Quando assumiu a presidência em um momento conturbado, em 1992, teve sabedoria para dialogar com toda a sociedade brasileira e ajudou o país a entrar em uma rota positiva na política,na economia e no social. No seu governo implementou o Plano Real, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) e engajou o governo federal no combate à fome, com o apoio a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, junto ao sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. A contribuição de Itamar Franco foi fundamental para a construção coletiva de um país democrático, mais justo e sem pobreza. Nesse momento de tristeza, prestamos solidariedade aos seus familiares e amigos."

Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da OAB de São Paulo
"O ex-presidente deixou um importante legado para os brasileiros. Assumiu a presidência em um momento difícil para o país, após o primeiro impeachment de um presidente da república e soube construir uma base aliada para consolidar a democracia brasileira e trabalhar para que o país iniciasse um processo de estabilidade da economia e de grande prosperidade, que perdura até hoje”.

Márcio Lacerda (PSB-MG), prefeito de Belo Horizonte
"Itamar Franco deixou, na política e na vida, a ética, a seriedade e a honestidade como valores intrínsecos a sua brilhante trajetória pública. Um homem público que fará falta ao país pela coragem em defender as suas posições, pela luta incansável em prol da soberania do Brasil, de Minas Gerais e da justiça. E, além de tudo, deixou um legado de estabilidade econômica, com a criação do Plano Real, que abriu as portas para o desenvolvimento e o crescimento brasileiros. É sem dúvida uma perda irreparável."

Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados
“Recebi com muita tristeza essa notícia do seu falecimento. O nosso ex-presidente foi uma pessoa emblemática, um homem de posições muito firmes, sempre preocupado com as questões nacionais. Itamar Franco deixa saudade enorme para os que conviviam com ele."

Michel Temer (PMDB-SP), vice-presidente da República
"O ex-presidente Itamar Franco exerceu os mais altos cargos da República sempre com retidão, dignidade e, acima de tudo, espírito publico. Tornou-se, por essas razões, um exemplo para todos os políticos brasileiros."

Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB
"Homem do povo, de caráter sensível às necessidades dos mais humildes e profundamente identificado com os valores de sua gente, Itamar Franco foi "o cidadão brasileiro" na sua expressão mais sincera. Ao longo de sua vitoriosa trajetória, manteve-se fiel a três compromissos essenciais: com a Nação, com a ética e com seu Estado de origem, Minas Gerais. São marcas indeléveis de um político que se inscreve em nossos anais com "P" maiúsculo. Irá fazer falta."

Orlando Silva, ministro do Esporte
"Com a morte do senador e ex-presidente Itamar Franco, o Brasil perde um homem público de conduta ética, que ficou marcado pela defesa dos interesses nacionais e pelo sucesso na condução da estabilidade econômica. Fui da geração da UNE que comandou a luta pelo impeachment de 1992, o que aproximou a entidade daquele que viria a ser o sucessor na Presidência da República e que se converteu num grande aliado dos estudantes. Perdi um amigo."

Paulo Maluf (PP-SP), deputado federal
"Morreu um estadista que deixa um lugar difícil de ser preenchido. Um homem de visão que enfrentou uma das maiores crises na economia e criou o Plano Real deixando um legado ao futuro do país."

Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente nacional do PSDB
“A biografia de Itamar Franco atesta a falta que ele vai fazer ao estado de Minas Gerais, ao Brasil e aos seus familiares. Nos deixa um exemplo de como se pode fazer política pensando no interesse público. O PSDB lamenta sua morte.”

Itamar assumiu o governo em 1992 apos a cassação de Fernando Collor de Mello, sendo o responsavel pelo plano real.

terça-feira, 29 de março de 2011

MORRE EX VICE PRESIDENTE JOSE ALENCAR

VA EM PAZ JOSÉ

MORRE AOS 79 ANOS O EX VICE PRESIDENTE JOSE ALENCAR
Vja materia publicada no Terra


O ex-vice-presidente morreu em São Paulo e lutava há anos contra tumores no abdome
Morreu nesta terça-feira, aos 79 anos, o empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar (PRB), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Alencar lutava contra o câncer desde 1997.

O ex-vice foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas". Ele havia recebido alta em 15 de março, após uma internação de mais de um mês na instituição devido a uma peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) por perfuração intestinal.

Nascido em 17 de outubro de 1931, José Alencar foi o 11º filho de um total de 15 do casal Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva. O ex-vice-presidente nasceu em um povoado às margens de Muriaé, cidade de 100.063 mil habitantes no interior de Minas Gerais. José Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva e deixou três filhos reconhecidos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.

Ele começou a trabalhar aos 7 anos, no balcão da loja do pai. Em 1946, aos 15, deixou a casa da família, na zona rural, para trabalhar como balconista em uma loja de tecidos da cidade. Dois anos depois, em maio de 1948, José Alencar mudou-se para Caratinga, onde conseguiu emprego como vendedor. Ao completar 18, em 1950, Alencar abriu seu próprio negócio, com a ajuda de um dos irmãos. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros (MG), a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do País.

Nos anos seguintes, José Alencar foi presidente da Associação Comercial de Ubá, diretor da Associação Comercial de Minas, presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria.

Estabelecido no setor empresarial, candidatou-se para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se por Minas Gerais com quase 3 milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infraestrutura, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.

Embora tenha se caracterizado como a principal voz dissonante do governo Lula em relação à política de juros ao longo dos oito anos de mandato, sua inclusão na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 foi decisiva para que o petista conquistasse o apoio do empresariado e, pela primeira vez, a Presidência do País.

A presença de Alencar foi decisiva na vitória de Lula ao angariar o apoio do empresariado, desconfiado com a possibilidade de um presidente da República sindicalista. Em 2004, Alencar passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa, função que exerceu até março de 2006. Em 2007, assumiu o segundo mandato como vice-presidente após ser reeleito, novamente, ao lado de Lula.

Alencar se desligou do Partido Liberal (PL) em 29 de setembro de 2005, após a crise envolvendo o nome de seu sobrinho Daniel Freitas, um dos fundadores da DNA Publicidade e falecido em 2002. A DNA, que tem como sócio o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, foi investigada por suposto envolvimento no escândalo do mensalão. Ainda em 2005, juntamente com outros ex-membros do PL, Alencar participou da fundação de um novo partido: o Partido Republicano Brasileiro (PRB).

No tempo em que ocupou o cargo de vice-presidente, José Alencar ganhou os títulos de cidadão honorário dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, do Distrito Federal e de 53 municípios brasileiros, sendo 51 deles em Minas Gerais.

Juros
Desde o início do primeiro mandato, o empresário foi voz discordante da política econômica do governo Lula, comandada então pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Mudou o titular da pasta, assumiu Guido Mantega, mas não o discurso de Alencar. Ao longo de oito anos, sua posição pela queda na taxa de juros foi tão ferrenha que se tornou uma marca registrada.

Tanto que, ao comentar o bom estado de saúde do então vice após a cirurgia de 17 horas a que ele se submeteu em janeiro de 2009 - a mais complexa que enfrentou na luta contra o câncer -, o então presidente Lula afirmou, em tom de brincadeira: "tenho certeza de que a primeira palavra dele será para pedir a redução da taxa de juros".

Câncer
Alencar lutou contra o câncer desde 1997, quando, após um check-up, foi encontrado um tumor no rim direito e outro no estômago, retirados naquele mesmo ano. Em 2000, uma nova cirurgia retirou um tumor na próstata. Depois da remoção de outros nódulos no abdome, Alencar foi diagnosticado com câncer no intestino.

Em janeiro de 2009, ele enfrentou cerca de 17 horas de operação para a retirada de nove tumores na região abdominal. Na mesma cirurgia, os médicos retiraram parte do intestino delgado, outra do intestino grosso e uma porção do ureter, canal que liga o rim à bexiga. Alencar chegou a ficar internado 22 dias após a operação.

Reconhecimento de paternidade
Alencar morreu em meio a um polêmico reconhecimento de paternidade disputado na Justiça. Em julho de 2010, a Justiça de Caratinga (MG) concedeu à professora Rosemary de Morais, 55 anos, o direito de ser reconhecida como filha do empresário. Ela seria fruto de um relacionamento com uma enfermeira, na década de 50.

Alencar se recusou a fazer o teste de DNA e sua defesa contestou a decisão. Em setembro do mesmo ano, o então vice-presidente obteve no Tribunal de Justiça de Minas uma liminar para impedir o uso do sobrenome e a mudança do registro de nascimento da professora. O recurso ainda será analisado pela corte.

Internação antes do 2° turno e infarto
Alencar foi internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 25 outubro de 2010, a menos de uma semana do segundo turno das eleições. O ex-vice deu entrada na instituição com quadro de suboclusão intestinal, um entupimento parcial do intestino. Por estar hospitalizado, Alencar não pôde registrar seu voto no pleito, que encerrou com a vitória da petista Dilma Rousseff.

No dia 11 de novembro, Alencar se sentiu mal no hospital e foi diagnosticado um infarto agudo do miocárdio. Ele foi submetido a um caterismo, mas os médicos não encontraram obstruções arteriais importantes. O então vice ficou internado até 18 de novembro.

Hospitalizado, Alencar perde posse de Dilma Rousseff
Após outra internação e da 16ª cirurgia no final de novembro, Alencar voltou ao Sírio-Libanês em 22 de dezembro de 2010, com um sangramento intestinal grave. Apesar dos procedimentos que controlaram a hemorragia e da insistência do então vice em acompanhar a transmissão de cargo de Lula para Dilma Rousseff, os médicos não permitiram a viagem até Brasília.

Homenagem no aniversário de São Paulo
Em 25 de janeiro de 2011, quando a capital paulista completou 457 anos, Alencar recebeu a Medalha 25 de Janeiro, uma homenagem da prefeitura, das mãos da presidente Dilma Rousseff. O ex-vice deixou o hospital, com autorização da equipe médica, somente para a cerimônia.

Visivelmente emocionado, Alencar afirmou que fazia um discurso "de coração" e que está "vencendo as dificuldades". "Eu tinha um texto preparado no bolso, mas resolvi falar do coração. Ainda que (as dificuldades) sejam fortes, estamos vencendo. Quem fica num hospital esse tempo (90 dias, segundo seus cálculos), tem muitas reflexões... Se eu morrer agora, é um privilégio, porque é tanta gente torcendo por mim... Se eu morrer agora, tá bom demais", disse. O evento contou com a presença do ex-presidente Lula.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

POLEMICA COM A UNIVERSIDADE DE SÃO JOSÉ

Veja o que foi publicado na Edição Nº 647 - 04/02/2011 (Sexta-feira) SJFoco

Djalma empossa novo reitor e prepara o "Presente de Grego" da USJ
04/02/2011 (Sexta-feira)


Vereadores querem USJ na Beira Mar de São José

Projeto de venda do Centro Administrativo e transferência de prefeitura para prédio da USJ e Colégio de Aplicação gera polêmica

Projeto de Lei de autoria do governo Djalma Berger, que propõe a venda do prédio onde hoje funciona o Centro Administrativo e a transferência da prefeitura para o prédio em construção na Beira Mar de São José, que deveria abrigar o Colégio de Aplicação e a USJ vai render muitas discussões e polêmica na Câmara de Vereadores neste início de ano legislativo. A proposição foi apresentada em dezembro mas teve pedido de vistas pelo vereador Antonio Batistti (PT), que é totalmente contrário à proposta.
Batistti afirma que o projeto deve ser muito bem estudado e analisado porque, diretamente, é prejudicial à Educação. "Foi concedido a mim pedido de vistas desse projeto que chegou a esta Casa Legislativa, no mês de dezembro. Estarei, nos próximos dias emitindo a minha opinião contrária. A intenção do prefeito Djalma é utilizar esse recurso para investir.no novo prédio que está sendo construído e, ao invés de destinar a edificação para o Colégio de Aplicação para o funcionamento da USJ no período da noite. pretende instalar o setor administrativo da prefeitura municipal. Não se justifica um prédio tão grande naquele local para abrigar secretarias que, a nível de orçamentos, movimentam apenas 20% já que 80% é movimentado pela Saúde e Educação", observa

USJ precisa de sede própria
Batistti ressalta que a USJ existe há seis anos e já é destaque em âmbito nacional com uma excelente avaliação e que, com isso, necessita de ter uma sede própria para ser uma universidade de verdade. "
Ela precisa obrigatoriamente hoje, para se completar e ser uma universidade de verdade, de futuro, ter a sua sede. Com isso, poderá instalar laboratórios, biblioteca, ter um quadro de pessoal e um plano de cargos e salários, de forma que possa ser uma referência em âmbito Grande Florianópolis e claro que, também, a nível de São José", enfatiza.
Ele entende que não se justifica deixar de investir em Educação, em Ensino Médio, Básico e Fundamental, que é o Colégio de Aplicação, e no ensino superior para abrigar o setor burocrático da prefeitura que possui uma sede instalada há apenas 10 anos. "Ali como está, não precisa ser mudado. A prefeitura está numa área bem central e adequada, inclusive, para que os contribuintes paguem os seus tributos, resolvam os seus problemas e onde as empresas recorrem para pegar os seus alvarás. Junto à Beira Mar teremos a prefeitura instalada apenas em um extremo do município deixando o centro, parte estratégica, sem nenhuma representação", considera.

Cheque em branco
Ele acrescenta ainda que se baseia apenas no projeto que está na Câmara de Vereadores, entendendo que não há uma fundamentação maior. "Não há argumentos de justificativa para sua venda neste momento. Aprovar o projeto onde não diz para onde vai a Escola de Aplicação e a USJ é dar um cheque em branco para que o prefeito amanhã ou depois continue a deixar a Universidade vivendo quase que num aluguel. Vou propor aos demais vereadores a convocação do secretário de administração para explicar, principalmente para a comunidade porque essa venda. Qual motivo que leva o prefeito a vender a atual sede e, em caso de venda,onde seria aplicado os recursos na ordem de até R$ 15 milhões.

Lédio Coelho também manifesta-se contrário
O vereador Lédio Coelho (DEM) soma-se aos pensamentos de Antonio Batistti e manifesta-se contrário a venda do prédio do Centro Administrativo e a transfência da prefeitura para o prédio que já estaria decidido para receber o Colégio de aplicação e a USJ.
"Sou contrário a venda do Centro administrativo, até porque para vender lá temos que construir. Sabemos que o Poder Público precisa de um espaço maior. O município cresceu e tende a crescer mais. Ali, o que é pregado, é que será o Colégio de Aplicação no período diurno e no noturno a USJ. Isso já foi colocado para população. Além disso, a USJ foi muito bem reconhecida a nível de Brasil pelo ensino que apresenta. A localização é nobre, possui estacionamento e também vai atender a população, os nossos filhos. Não sou contra a venda do prédio. Sou contra mudar o que já estava acordado. O combinado não sai caro. Vender e construir e prejudicar a Educação, sim", manifestou o democrata.

Petebista defende idéia do executivo
Aliado da base governista, o vereador do PTB, João Rogério de Farias, o popular "João do Ovo, defende a proposta de Djalma Berger e diz que o prédio em construção, na Beira Mar, é o mais adequado para ser a sede da prefeitura. "Acho que aquele prédio cabe todas as secretarias, todas num lugar só, vai ter banco. Acredito que o Prefeito Djalma vai conseguir um lugar bom para a USJ. Acho que eles merecem
Quanto a venda do prédio do Centro Administrativo considero que o local se tornou um lugar pequeno e o Fórum está precisando de mais espaço e assim vai ficar melhor para atender o munícipe. Tem muito processo que está parado. Precisa aumentar as Varas", admite.
Ele tem ciência de que na edificação da Beira Mar deveria abrigar a USJ e o Colégio de Aplicação mas diz que situação é irregular. "Aquilo ali era para ser Colégio de Aplicação, entre aspas, por que a USJ, por causa do governo federal, não pode receber recursos do município para comprar ou construir prédio próprio. Foi colocado o Colégio de Aplicação para também abrigar a USJ. A verba era para a educação básica e não para universidade, o ex-prefeito Fernando Elias fez errado. Como conheço o Djalma, a visão que tenho é que, a USJ não vai ficar sem prédio", manifestou-se João do Ovo.