domingo, 20 de julho de 2014

Meio Ambiente e as demolições na Lagoa

DEMOLIÇÕES NA LAGOA DA CONCEIÇÃO Do advogado Fabricio Roberto Tonietto Carvalho, especialista em direito ambiental, militante na cidade de Campos Novos e região, sobre a absurda decisão judicial de demolição de todas as construções as margens da Lagoa da Conceição e a nova exigência de imediata execução da Procuradoria da República em Santa Catarina, via e=mail: Dr. Moacir Pereira, Acompanhando as manifestações sobre casos ambientais, não somente na Capital mas em toda Santa Catarina, é a presente para externar que: Todo trato da questão ambiental merece ponderação, em especial daqueles que possuem autoridade para decidir. Em que pese a questão da Lagoa da Conceição ter sido tratada pela Justiça Federal não podemos esquecer que também é de competência Estadual e Municipal o trato – visto o interesse local – este último autorizado pelo inciso I do art. 30 da Constituição Federal. Claro, desde que não se sobreponha às demais leis estaduais e federais. E quem estuda o assunto é sabedor que no direito ambiental não há direito adquirido. Contudo, é vasto o número de acórdãos que se tem notícia do egrégio Tribunal de Justiça de Santa Catarina, possuidor de entendimento quase unânime das variadas questões ambientais “urbanas” deveriam ater-se à condução por legislação federal (Lei do Parcelamento do Solo) e municipal (Plano diretor ou parcelamento municipal) e que – relativamente às APP’s não se aplicaria o antigo Código Florestal (Lei 6.771/65). Lei esta que, revogada pela Lei 12.651/12 trouxe muitos dispositivos copiados da antiga (v.g. art. 1º da anterior igual ao 2º da atual) ou, praticamente toda limitação da área de preservação permanente foi mantida com as metragens da lei anterior (basta comparar art . 2º da anterior com o 4º da atua lei). Sendo que a legislação anterior também fazia referência ao meio “urbano e rural” como se tem agora com a nova legislação. Por tais razões há que se manter a mesma posição que vingava naquele colegiado, correndo em paralelo o mesmo entendimento a ser dado pelo egrégio Tribunal Regional Federal. Desta forma, ao contrário de abalizados entendimentos, o Código Nacional do Meio Ambiente, que não é por acaso conhecido como Código “Florestal” não deve reger muitas limitações urbanas, dentre elas a que define a área de preservação permanente. Da mesma forma não foi coincidência a batalha travada por ambientalista e “ruralistas” antes da sua aprovação, trazendo, como se vê de seu texto, definições especificamente rurais, salvo escassas exceções. A lei que trata do uso e parcelamento do solo nas áreas urbanas assinala diferenças em relação ao Código dito “Florestal”, mas sem quebra da ordem jurídica, uma vez que é aplicável na área rural e a Lei de Parcelamento do Solo Urbano (isoladamente ou em conjunto com municipais) no perímetro das cidades, conforme entendimentos baseados na razoabilidade. Em razão do disposto na Constituição Federal e nestas legislações não se verifica incompatibilidade de normas, nem a necessidade de declaração de inconstitucionalidade para que se aplique os já batidos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. O Brasil conquistou nas últimas décadas destaque internacional quanto a preservação ambiental. Afinal, mantém em pé mais de 60% de sua cobertura vegetal original. Porém, essa realidade coexiste graças ao bom senso em muitas decisões e não a busca de problemas ao invés de soluções. Mesmo que muitos aleguem vitórias do interesse comercial e a especulação imobiliária em detrimento dos valores culturais e ambientais presentes na Ilha de Santa Catarina, não há razão para medidas extremas em áreas especialmente consolidadas como é o caso da Lagoa da Conceição. Cordialmente, subscrevo-me, Fabricio Roberto Tonietto Carvalho – OAB/SC 15.269.”

Licença Ambiental

São José recebe licença ambiental para a regularização da maricultura segunda-feira, 14 julho 2014 14:51 Documento foi entregue pela Fatma na última sexta-feira (11) O presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, entrega a licença ambiental para a prefeita Adeliana Dal Pont O presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, entrega a licença ambiental para a prefeita Adeliana Dal Pont Após mais de cinco anos de espera, foi entregue, na última sexta-feira (11), a licença ambiental para a regularização da maricultura em São José. O licenciamento foi expedido pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) e é um documento obrigatório para o exercício da atividade. A licença vai beneficiar cerca de 70 famílias que trabalham diretamente com maricultura no município. Para marcar a solenidade, o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, entregou o licenciamento ambiental para a prefeita Adeliana Dal Pont. Na sequência, o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Eduardo Bastos, repassou o documento para o presidente da Associação de Maricultores de São José (Amarp-SJ), Lourival de Carvalho Pereira. Para o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Eduardo Bastos, o licenciamento trará maior segurança jurídica para os produtores, além de possibilitar controle efetivo da categoria e ampliação do setor. Para o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Eduardo Bastos, o licenciamento trará maior segurança jurídica, além de possibilitar controle efetivo da categoria e ampliação do setor. Segundo o superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente de São José, Eduardo Bastos, há mais de cinco anos que o município esperava por esta licença ambiental e, para conseguir que o documento fosse emitido, foram realizadas diversas reuniões com a Fatma. “Este foi um compromisso que assumimos com a categoria pela necessidade de aprimorar o setor e propiciar uma atividade regularizada, valorizando os trabalhadores”, diz Eduardo. Eduardo explica ainda que o licenciamento trará maior segurança jurídica para os produtores, além de possibilitar controle efetivo da categoria e possível ampliação do setor. “Com o licenciamento da atividade fica mais fácil para os trabalhadores conseguirem financiamentos e recursos para a troca de equipamentos, por exemplo. O objetivo é valorizar a cadeia, o setor, a atividade e inserir a maricultura no contexto da cidade”, declarou Eduardo. O presidente da Amarp-SJ, Lourival de Carvalho Pereira, o licenciamento possibilitará mais acesso a crédito e mais oportunidades O presidente da Amarp-SJ, Lourival de Carvalho Pereira (dir), o licenciamento possibilitará mais acesso a crédito e mais oportunidades O presidente da Associação de Maricultores de São José (Amarp-SJ), Lourival de Carvalho Pereira, agradeceu à parceria com a administração municipal e afirmou que a licença ambiental foi fruto de uma luta constante dos maricultores para melhorar a atividade no município. “Com o documento teremos acesso a mais crédito e a mais oportunidades”, completou. Para o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick, mais que um ato administrativo, a entrega da licença ambiental representou também uma prestação de contas com a sociedade. Segundo ele, havia questionamentos sobre a competência em se realizar o licenciamento ambiental e que, por isso, a Fundação só pode liberar o documento a partir do momento que estas questões foram resolvidas. “A Fatma também tinha interesse em regularizar a atividade, mas precisávamos ter segurança jurídica. Este é um novo caminho que se abre para o setor, com novas oportunidades e a Fatma está disponível para o que precisar”, assinalou. O presidente da Fatma, Alexandre Waltrick (centro), destaca que, mais que um ato administrativo, a entrega o licenciamento representa uma prestação de contas para a sociedade e mais oportunidades para o setor O presidente da Fatma, Alexandre Waltrick (centro), destaca que, mais que um ato administrativo, a entrega o licenciamento representa uma prestação de contas para a sociedade e mais oportunidades para o setor O presidente da Câmara de Vereadores, Sanderson de Jesus, parabenizou a todos os envolvidos na conquista. “Este é um momento muito especial, de muita dedicação e persistência. É fundamental ter segurança jurídica para quem está na atividade e a licença irá abrir várias portas”. A prefeita Adeliana Dal Pont afirmou que foi um dia de muita alegria para todos que trabalharam desde o ano passado para conseguir a licença. “São José é uma cidade essencialmente urbana, mas, ainda sim, tem um setor primário que produz e é representativo. A cadeia produtiva é muito importante para a economia do município e estou muito feliz que vocês acreditaram nos compromissos que firmamos no ano passado e que estão se concretizando. Agora novas metas serão estabelecidas para o setor e nós estamos aqui para colaborar”, finalizou a prefeita. A prefeita Adeliana Dal Pont lembrou que o licenciamento ambiental foi mais um dos compromissos assumidos e que foi cumprido pela gestão A prefeita Adeliana Dal Pont lembrou que São José tem um setor primário forte e que a administração municipal continuará trabalhando em parceria com os produtores A cerimônia foi realizada no gabinete da prefeita e também contou com a presença do vice-prefeito José Natal Pereira, do analista técnico de gestão ambiental da Fatma, Davi Vieira da Rosa Fernandes, do supervisor do setor agropecuário de São José, Anésio Antônio Hammes, do gerente regional da Epagri na Grande Florianópolis, José Orlando Borguesan, dos vereadores Neri Osvaldo Amaral e Sandra Martins, de secretários municipais, produtores e convidados. Fotos: Daniel Pereira – Secom/PMSJ Navegue: Prefeitura Municipal de São José - Av. Acioni Souza Filho nº 403. (Beira Mar São José), centro - São José - SC - CEP 88.103-790 - Fone (48) 3381-0000

domingo, 25 de março de 2012

DESABAFO DO DEP. ROMARIO SOBRE COPA DO MUNDO

Às vezes, certas pessoas nos surpreendem.

Parte de entrevista do ROMÁRIO ao jornalista Cosme Rimoli - TV Record .
- Você foi recebido com preconceito em Brasília?
Olha, vou ser claro para quem ler entender como as coisas são. Há o burro, aquele que não entende o que acontece ao redor. E há o ignorante, que não teve tempo de aprender. Não houve preconceito comigo porque não sou nem uma coisa nem outra. Mesmo tendo a rotina de um grande jogador que fui, nunca deixei de me informar, estudar. Vim de uma família muito humilde. Nasci na favela. Meu pai, que está no céu, e minha mãe ralaram para me dar além de comida, educação. Consciência das coisas... Não só joguei futebol. Frequentei dois anos de faculdade de Educação Física. E dois de moda. Sim, moda. Sempre gostei de roupa, de me vestir bem. Queria entender como as roupas eram feitas. Mas isso é o de menos. O que importa é que esta sede de conhecimento me deu preparo para ser uma pessoa consciente... Preparada para a vida. E insisto em uma tese em Brasília, com os outros deputados. O Brasil só vai deixar de ser um país tão atrasado quando a educação for valorizada. O professor é uma das classes que menos ganha e é a mais importante. O Brasil cria gerações de pessoas ignorantes porque não valoriza a Educação. E seus professores. Não há interesse de que a população brasileira deixe de ser ignorante. Há quem se beneficie disso. As pessoas que comandam o País precisam passar a enxergar isso. A Saúde é importante? Lógico que é. Mas a Educação de um povo é muito mais.
- Essa ignorância ajuda a corrupção? Por exemplo, que legado deixou o Pan do Rio?
Você não tenha dúvidas que a ignorância é parceira da corrupção. Os gastos previstos para o Pan do Rio eram de, no máximo, R$ 400 milhões. Foram gastos R$ 3,5 bilhões. Vou dar um testemunho que nunca dei. Comprei alguns apartamentos na Vila Panamericana do Rio como investimento. A melhor coisa que fiz foi vender esses apartamentos rapidamente. Sabe por quê? A Vila do Pan foi construída em cima de um pântano. Está afundando. O Velódromo caríssimo está abandonado. Assim como o Complexo Aquático Maria Lenk... É um escândalo! Uma vergonha! Todos fingem não enxergar. Alguém ganhou muito dinheiro com o Panamericano do Rio. A ignorância da população é que deixa essa gente safada sossegada. Sabe que ninguém vai cobrar nada das autoridades. A população não sabe da força que tem. Por isso que defendo os professores. Não temos base cultural nem para entender o que acontece ao nosso lado. E muito menos para perceber a força que temos. Para que gente poderosa vai querer a população consciente? O Pan do Rio custou quatro vezes mais do que este do México. Não deixou legado algum e ninguém abre a boca para reclamar.
- Se o Pan foi assim, a Copa do Mundo no Brasil será uma festa para os corruptos...
Vou te dar um dado assustador. A presidente Dilma havia afirmado quando assumiu que a Copa custaria R$ 42 bilhões. Já está em R$ 72 bilhões. E ninguém sabe onde os gastos vão parar. Ningúem. Com exceção de São Paulo, Rio, Minas, Rio Grande do Sul e olhe lá...Pernambuco... Todas as outras sete arenas não terão o uso constante. E não havia nem a necessidade de serem construídas. Eu vi onze das doze... Estive em onze sedes da Copa e posso afirmar sem medo. Tem muita coisa errada. E de propósito para beneficiar poucas pessoas. Por que o Brasil teve de fazer 12 sedes e não oito como sempre acontecia nos outros países? Basta pensar. Quem se beneficia com tantas arenas construídas que servirão apenas para três jogos da Copa? É revoltante. Não há a mínima coerência na organização da Copa no Brasil.
- São Paulo acaba de ser confirmado como a sede da abertura da Copa. Você concorda?
Como posso concordar? Colocaram lá três tijolinhos em Itaquera e pronto... E a sede da abertura é lá. Quem pode garantir que o estádio ficará pronto a tempo? Não é por ser São Paulo, mas eu não concordaria com essa situação em lugar nenhum do País. Quando as pessoas poderosas querem é assim que funcionam as coisas no Brasil. No Maracanã também vão gastar uma fortuna, mais de um bilhão. E ninguém tem certeza dos gastos. Nem terá. Prometem, falam, garantem mas não há transparência. Minha luta é para que as obras não fiquem atrasadas de propósito. E depois aceleradas com gastos que ninguém controla.
- O que você acha de um estádio de mais de R$ 1 bilhão construído com recursos públicos. E entregue para um clube particular.
Você está falando do estádio do Corinthians, não é? Não vou concordar nunca. Os incentivos públicos para um estádio particular são imorais. Seja de que clube for. De que cidade for. Não há meio de uma população consciente aceitar. Não deveria haver conversa de politico que convencesse a todos a aceitar. Por isso repito que falta compreensão à população do que está acontecendo no Brasil para a Copa.
- A Fifa vai fazer o que quer com o Brasil?
Infelizmente, tudo indica que sim. Vai lucrar de R$ 3 a R$ 4 bilhões e não vai colocar um tostão no Brasil. É revoltante. Deveria dar apenas 10% para ajudar na Educação. Iria fazer um bem absurdo ao Brasil. Mas cadê coragem de cobrar alguma coisa da Fifa. Ela vai colocar o preço mais baixo dos ingressos da Copa a R$ 240,00. Só porque estamos brigando pela manutenção da meia entrada. É uma palhaçada! As classes C, D e E não vão ver a Copa no estádio.
O Mundial é para a elite. Não é para o brasileiro comum assistir.

- Ricardo Teixeira tem condições de comandar o processo do Mundial de 2014?
Não tem de saúde. Eu falei há mais de quatro meses que ele não suportaria a pressão. Ser presidente da CBF e do Comitê Organizador Local é demais para qualquer um. Ainda mais com a idade que ele tem. Não deu outra. Caiu no hospital. E ainda diz que vai levar esse processo até o final. Eu acho um absurdo.
- Muito além da saúde de Ricardo Teixeira. Você acha que pelas várias denúncias, investigações da Polícia Federal... Ele tem condições morais de comandar a organização Copa no Brasil?
Não. O Ricardo Teixeira não tem condições morais de organizar a Copa. Não até provar que é inocente. Que não tem cabimento nenhuma das denúncias. Até lá, não tem condições morais de estar no comando de todo o processo. Muito menos do futebol brasileiro...

Entrevista concedida ao repórter Cosme Rímoli, da TV Record.

A África apresentou há alguns meses atrás o resultado final da Copa do Mundo: deu prejuízo e grande. Agora é a vez do Brasil. Fifa, CBF, políticos e os empreiteiros vão ganhar muito dinheiro. E o povo? Nada como sempre!
Apenas terá a obrigação de contribuir para pagar a conta.
Precisamos virar a cara para esses eventos literalmente sujos e mafiosos.
Quem teve a idéia de promover, o evento em nosso país, alguém sabe?
O Brasil é uma farsa, como sempre irá jogar a sujeira para debaixo do tapete.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SETIMO MINISTRO DE DILMA

A corrupcao realmente esta instalada no Brasil. Desde o inicio do governo de Dilma Rousseff ja cairam seis ministros, o próximo pode ser o ministro do trabalho Carlos Lupi. A cada dia novos fatos estao vindo a tona e o laço esta sendo puxado no pescoço do ministro que tenta se segurar, determinando investigações para assim ganhar mais tempo pra ficar no cargo. Enquanto o Brasil for loteado pelos partidos politicos para conseguir seus espaço, nada muda, os escandalos só tenden a aumentar. O PT está mergulhado num mar de lama e não esta conseguindo sair, quem sofre com tudo isso é o povo que a cada dia a carga tributaria aumenta, é o pais dos impostos. O povo ta cansado disso tudo, quer saude, educação, segurança, transporte mais humano e por ai vai, vergonha, vergonha e vergonha que estes politicos não tem.

MINISTRO DO TRABALHO CARLOS LUPI NA CORDA BAMBA

OPOSOCAO PEDE SAIDA DE LUPI

Assessores do MTE cobrariam propina para poder resolver pendências de ONGsO líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira (SP), defendeu ontem a demissão do ministro Carlos Lupi (Trabalho). Segundo reportagem publicada no fim de semana na revista “Veja”, integrantes do ministério cobrariam propina para liberar repasses para organizações não governamentais. Lupi é o sexto ministro que tem o nome envolvido em denúncias de corrupção ou irregularidades em 2011.

Assessores do ministro Carlos Lupi, todos ligados ao PDT, cobrariam propina para liberar pagamentos a organizações não governamentais (ONGs) suspeitas de irregularidades. De acordo com a publicação, funcionários e ex-funcionários de órgãos de controle da pasta exigiriam comissão de 5% a 15% do valor dos convênios para resolver “pendências” nos contratos.

“Uma das atribuições do ministro Lupi é gerir o dinheiro que é recolhido do trabalhador para promover o emprego. Pelas sucessivas denúncias que estão sendo feitas, parte desses recursos ou está sendo desviada ou está abastecendo os cofres partidários”, disse o deputado.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), também se manifestou sobre as acusações. Amanhã, ele vai pedir a Procuradoria Geral da República a abertura de inquérito para investigar as suspeitas.

“Virou prática na Esplanada dos Ministérios a montagem de balcões de propina para cobrar ‘pedágio’ das empresas que assinam contratos com o governo. É uma corrupção desenfreada que, quando o dinheiro público não vai direto para o bolso de ministros e assessores, acaba parando no caixa dois de partidos”, disse o deputado, que também vai pedir para que a Câmara convoque os envolvidos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

QUADRO PRE ELEITORAL PRA 2012 EM SAO JOSE



Pesquisa indica fragilidade de Djalma na reeleição
25/08/2011 (Quinta-feira)


NA TRIBUNA

Djalma Berger: 6% na espontânea, 14,1 (estimulada) e 26% na rejeição.

Adeliana Dal Pont: 1% na espontânea, 10% (estimulada) e 1% na rejeição. (Foto: Arquivo JBFoco)

Fernando Elias: 1% na espontânea, 9% (estimulada) e 31% na rejeição. (Foto: Arquivo JBFoco)



Pesquisa
A pesquisa encomendada pelo jornal São José em Foco e publicada na edição de hoje traz muitas curiosidades. A primeira delas é que, apesar de realizar uma administração medíocre onde o caos na saúde impera, o prefeito Djalma Berger (PSB) ainda é o mais citado pelos eleitores tanto na espontânea (onde se detectam lideranças) quanto na direcionada (que já mostra um quadro eleitoral iniciando-se).

Números
Berger aparece na pesquisa com 6% na espontânea e 14,1% na específica. É seguido pela ex-candidata a prefeita pelo PMDB em 2008, Adeliana Dal Pont, que tem 1% e 9,9% na espontânea e específica respectivamente.
Na minha avaliação duas coisas ficam muito claras na política de São José. Djalma tem um desempenho político de chorar e a oposição mais ainda. A grande maioria do eleitor de São José não sabe em quem votar ou não quis citar nomes. O nome da Adeliana aparece como uma tendência natural, mas percebe-se que o seu nome não preencheu a lacuna deixada por Djalma politicamente.

Mediano
Se a oposição já tivesse se unido em São José e um nome já fosse consenso entre eles, com certeza os números seriam outros.
A avaliação de cerca de 19% dos eleitores entrevistados avaliam a administração Berger como Ótima/Bom-Positivamente enquanto 43% classificam-na como Regular/Neutro e 36% como Ruim/Péssimo-negativamente.
Classifico esses números como uma administração mediana beirando o ruim. A opinião popular espontânea vêm a provar que o josefense não gosta da atual gestão, mas a engole.
Deve ser por isso que Djalma joga pesado para trazer aliados como o PT. Ele já percebeu que, diante de uma oposição desarticulada e que muda de lado dependendo da conversa no gabinete, pode mais uma vez faturar as eleições municipais para prefeito com uma pequena vantagem.
Berger, diferente do que pensa a oposição, tem ainda muito gás para 2012.

Rejeição
Outro número que mostra o quanto Djalma Berger decepcionou em sua administração é a rejeição em seu nome para a reeleição. Ele só perde para o ex-prefeito Fernando Elias que tem 31,2% de não aceitação eleitoral. Berger aparece com 26%. A menos citada é Adeliana Dal Pont com 1%.

Saúde
Como já era previsível a saúde é o grande calcanhar de Aquiles da administração Djalma Berger. Mais de ¼ da população queria que ela tivesse um melhora até o fim do mandato de Berger.
O SJFoco já publicou inúmeras reportagens de gente reclamando dos postos de saúde e da falta de medicamentos e profissionais no atendimento. O prefeito Djalma nunca aceitou críticas na saúde, inclusive processa quem divulga o caos em que ele está, e a pesquisa mostra que ele está equivocado.

Fernando Elias
Apesar de ter uma rejeição enorme, Fernando Elias não é uma carta totalmente fora do baralho político josefense. Sua posição na pesquisa direcionada perto de Adeliana vem a comprovar o que se percebe pelas ruas.
Djalma não engrena e muita gente cita Elias por não ter um nome forte da oposição na boca do povo. Ou seja, muitos citam Elias para não opinar no atual prefeito.

Resumo
A administração 2009-2012 enfrenta hoje uma CISÃO NO ÂMBITO DAS EXPECTATIVAS DO ELEITORADO JOSEFENSE. Ao avaliar como MAJORITARIAMENTE REGULAR a gestão do atual prefeito "Djalma Berger (PSB)", um quadro que não impede, mas também não favorece a sua reeleição. Este contexto deveria ser EXAMINADO COM MAIOR PROFUNDIDADE, identificando a natureza das preferências, bem como outros aspectos que melhor representem a tendência de evolução do cenário atual.

Surpresa
O SJFoco aproveitou essa pesquisa política e perguntou para o josefense sobre a penetração de jornais de notícias da cidade. Surpreendeu a performance desse tablóide.
Adotando uma linha editorial independente, criticando quando acha que tem que criticar e elogiar quando acha que tem que elogiar, o SJFoco conquista cada vez mais um expressivo número de leitores.
Diferente de outros meios de comunicação impressa que lambem os prefeitos com a publicação de releases públicos o SJFoco cresce fugindo de uma publicação chapa branca como se fosse um diário oficial da prefeitura.
Essa surpresa agradável oxigena a redação do jornal e o credencia cada vez mais como um jornal responsável que não tampa os olhos da sociedade das verdadeiras ações dos governantes municipais

sábado, 2 de julho de 2011

Morre o senador e ex-presidente da República Itamar Franco

O senador e ex-presidente da República morreu aos 81 anos, em São Paulo. Itamar estava internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, desde o dia 21 de maio para tratar de uma leucemia. De acordo com os médicos, o ex-presidente reagiu bem ao tratamento da leucemia, mas desenvolveu uma pneumonia grave. Por conta disso, acabou sendo transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

VEJA A REPERCUCAO SOBRE A MORTE DO MAIOR ESTADISTA DA POLITICA BRASILEIRA RESPONSAVEL PELA ESTABILIDADE ECONOMICA DO BRASIL!

Leia o que eles disseram:

Aécio Neves (PSDB-MG), senador
“Hoje é um dia de imensa tristeza para todos nós. Tínhamos esperança que ele pudesse se recuperar. Itamar foi homem público completo. Estou pessoalmente abalado.”

Antonio Anastasia (PSDB-MG), governador de Minas Gerais
"É com grande tristeza que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente Itamar Franco. É uma perda irreparável para Minas não só pela sua trajetória política, mas em especial pelo seu senso político e público. Era um homem que tinha uma vocação inacreditável para a política e para fazer o bem. Um homem dedicado de fato às grandes causas de seu tempo."

Alberto Pinto Coelho (PP-MG), vice-governador de Minas Gerais
"O amigo e companheiro Itamar Franco, de quem tive a honra de ser líder de Governo no Parlamento Mineiro, escreveu seu nome, com letras de ouro, na história de Minas e do Brasil. Deixa-nos um legado de luta em favor da soberania nacional e de exercício ético na vida pública. Faz parte desta constelação de homens que brilham com luz própria, que sabem construir, com independência e coragem, seu próprio caminho e abrir novas fronteiras para o desenvolvimento social e econômico do Estado e do País. Senador da República, sua voz sempre dignificou a representação de Minas Gerais. Presidente da República, seu nome permanecerá como criador do Plano Real, o projeto de estabilidade econômica que mudou a face do Brasil nos últimos 20 anos. [...] À sua família, manifesto minha solidariedade e o sentimento de que a herança cívica de Itamar Franco permanecerá viva para sempre.

Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do Governo na Câmara
"O Itamar é um exemplo de político. Todos nós que somos homens públicos do país sentimos falta do Itamar. É uma referência para todos os políticos e para os jovens que não conviveram com ele."

Cristovam Buarque (PDT-DF), senador
“O Brasil perde um homem que deu um grande exemplo. Ele deixou marcas fundamentais. A primeira foi a forma como não tolerou denúncia de corrupção dentro das pessoas do governo, demitindo quem fosse.”

Demóstenes Torres (DEM-GO), líder do DEM no Senado
“É muito triste, porque o Itamar é uma figura de uma grandeza espetacular. O Congresso e o Senado, ficam órfão quando perdem uma pessoa que era a maior expressão da oposição. Ele chegava na hora do expediente e perguntava por que não começava a sessão. Era um homem admirável, competente, estudioso, sério. Ele abriu as portas para o Brasil ingressar no primeiro mundo.”

Dinis Pinheiro (PSDB-MG), presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
"A Assembleia Legislativa se coloca ao lado de todos os mineiros e brasileiros nesse momento de dor pela perda do ex-presidente, ex-governador e senador Itamar Franco. Ele foi um exemplo para todos nós de retidão no exercício da vida pública, desde sua eleição como prefeito de Juiz de Fora, na década de 60, até sua chegada aos maiores cargos da República e de Minas Gerais. Itamar Franco marcou a vida política brasileira com seu caráter firme, suas posições claras, sua honestidade e, principalmente, pelo seu profundo amor pela população, pelo Brasil, que deve a ele o Plano Real e os dias de prosperidade que vivemos hoje. O Parlamento Mineiro lamenta profundamente o seu falecimento e se solidariza com todos os seus familiares e amigos."

Duarte Nogueira (PSDB-SP), líder do PSDB na Câmara
“Manifesto meu profundo pesar pelo falecimento do senador e ex-presidente Itamar Franco. É uma grande perda para o país e para a política brasileira. Itamar teve um papel fundamental no período pós-impeachment, um dos momentos mais delicados e emblemáticos para a democracia brasileira, e também no processo de construção do Plano Real, que controlou a inflação e estabilizou a economia. Itamar conciliou política, honra e austeridade. Manifesto também minha solidariedade aos familiares e amigos.”

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República
"O Brasil perdeu uma grande pessoa. Ele tinha um comportamento ético irretocável. Ele era ameno no trato, mas com suas peculiaridades. No conjunto, foi essencial. Assumiu a Presidência com dignidade. Tivemos uma relação cordial no Senado. Sem o apoio dele, não teria feito o Plano Real. Ele me apoiou até o fim, devo muito a ele e o Brasil deve também. Ele era um homem digno, simples, e não aceitava corrupção."

Gleisi Hoffman, ministra-chefe da Casa Civil
"Itamar foi bom para Minas Gerais e para o Brasil. Graças a sua luta, a Cemig e Furnas não estão privatizadas. Foi grande na luta contra a ditadura militar. Convivi com ele no Senado Federal, onde tivemos debates duros, porém respeitosos e a favor do que entendíamos ser melhor para o país."

José Agripino (DEM-RN), presidente nacional do DEM
“O Brasil perde uma de suas melhores referências. Artífice do Plano Real, ele merece ser lembrado como um corajoso guardião da ética na vida pública. Foi-se um homem descente. O Brasil perde um homem descente.”

José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado
"É com grande consternação que recebi o falecimento do Senador Itamar Franco, ex-presidente da República e figura das mais expressivas e importantes da História do Brasil, que atualmente ocupava uma cadeira de Senador por Minas Gerais. Itamar Franco é uma legenda do povo mineiro. Um dos maiores brasileiros do seu tempo, tendo exercido uma vida pública com dedicação total ao país, colocando suas qualidade de honradez, dignidade, inteligência e capacidade a serviço das grandes causas nacionais. Foi durante seu governo que o País encontrou sua estabilidade econômica com o Plano Real."

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça
"A perda do presidente Itamar deixa uma lacuna no cenário político nacional e entristece a todos os brasileiros. Itamar Franco foi responsável por conduzir o País num dos períodos mais turbulentos da história recente e à frente do processo de transição na política e na economia teve papel decisivo para o fortalecimento da democracia no Brasil. "

Jorge Vianna (PT-AC), senador
"A morte do senador Itamar Franco é uma grande perda e atinge a todos nós. Ele, a familia, os amigos, o Senado e o país, todos nós perdemos esta batalha. Itamar Franco nos deixou uma grande lição: sua devoção pela vida pública e pelo Brasil. Perdemos um político da maior integridade e de carreira singular. Tive o privilégio de conviver com ele como governador e lamento ter sido curta a nossa convivência no Senado. Com sua morte, o Senado fica menor e a política brasileira perde um homem honrado.Nessa hora nos associamos na solidariedade aos seus familiares e amigos".

Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), ex-presidente da República, e Dona Marisa Letícia, ex-primeira-dama
"O senador e ex-presidente Itamar Franco foi um grande democrata, com uma vida pública dedicada ao Brasil. Mesmo nos momentos de divergência política mantivemos uma relação de profundo respeito e diálogo. Quando assumiu a presidência em um momento conturbado, em 1992, teve sabedoria para dialogar com toda a sociedade brasileira e ajudou o país a entrar em uma rota positiva na política,na economia e no social. No seu governo implementou o Plano Real, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) e engajou o governo federal no combate à fome, com o apoio a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, junto ao sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. A contribuição de Itamar Franco foi fundamental para a construção coletiva de um país democrático, mais justo e sem pobreza. Nesse momento de tristeza, prestamos solidariedade aos seus familiares e amigos."

Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da OAB de São Paulo
"O ex-presidente deixou um importante legado para os brasileiros. Assumiu a presidência em um momento difícil para o país, após o primeiro impeachment de um presidente da república e soube construir uma base aliada para consolidar a democracia brasileira e trabalhar para que o país iniciasse um processo de estabilidade da economia e de grande prosperidade, que perdura até hoje”.

Márcio Lacerda (PSB-MG), prefeito de Belo Horizonte
"Itamar Franco deixou, na política e na vida, a ética, a seriedade e a honestidade como valores intrínsecos a sua brilhante trajetória pública. Um homem público que fará falta ao país pela coragem em defender as suas posições, pela luta incansável em prol da soberania do Brasil, de Minas Gerais e da justiça. E, além de tudo, deixou um legado de estabilidade econômica, com a criação do Plano Real, que abriu as portas para o desenvolvimento e o crescimento brasileiros. É sem dúvida uma perda irreparável."

Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados
“Recebi com muita tristeza essa notícia do seu falecimento. O nosso ex-presidente foi uma pessoa emblemática, um homem de posições muito firmes, sempre preocupado com as questões nacionais. Itamar Franco deixa saudade enorme para os que conviviam com ele."

Michel Temer (PMDB-SP), vice-presidente da República
"O ex-presidente Itamar Franco exerceu os mais altos cargos da República sempre com retidão, dignidade e, acima de tudo, espírito publico. Tornou-se, por essas razões, um exemplo para todos os políticos brasileiros."

Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB
"Homem do povo, de caráter sensível às necessidades dos mais humildes e profundamente identificado com os valores de sua gente, Itamar Franco foi "o cidadão brasileiro" na sua expressão mais sincera. Ao longo de sua vitoriosa trajetória, manteve-se fiel a três compromissos essenciais: com a Nação, com a ética e com seu Estado de origem, Minas Gerais. São marcas indeléveis de um político que se inscreve em nossos anais com "P" maiúsculo. Irá fazer falta."

Orlando Silva, ministro do Esporte
"Com a morte do senador e ex-presidente Itamar Franco, o Brasil perde um homem público de conduta ética, que ficou marcado pela defesa dos interesses nacionais e pelo sucesso na condução da estabilidade econômica. Fui da geração da UNE que comandou a luta pelo impeachment de 1992, o que aproximou a entidade daquele que viria a ser o sucessor na Presidência da República e que se converteu num grande aliado dos estudantes. Perdi um amigo."

Paulo Maluf (PP-SP), deputado federal
"Morreu um estadista que deixa um lugar difícil de ser preenchido. Um homem de visão que enfrentou uma das maiores crises na economia e criou o Plano Real deixando um legado ao futuro do país."

Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente nacional do PSDB
“A biografia de Itamar Franco atesta a falta que ele vai fazer ao estado de Minas Gerais, ao Brasil e aos seus familiares. Nos deixa um exemplo de como se pode fazer política pensando no interesse público. O PSDB lamenta sua morte.”

Itamar assumiu o governo em 1992 apos a cassação de Fernando Collor de Mello, sendo o responsavel pelo plano real.